Amanhã não é dia de rosas
Nem de vermelhidão no fim da tarde
É dia das famílias perderem laços
De desfazer os passos
Na estrada do futuro
É a construção do velho muro
Em que gárgulas vigiam
O doce das crianças e tomam
As conquistas dos inocentes
Será um dia escuro
Que dificilmente vencerá a noite
Ainda que eles não passem
Já assustaram os passarinhos
Queimaram os ninhos
E reconstruí-los será tão difícil
Quanto o conquistar da consciência
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