5 de março de 2016

Em cada inferno em que ela estiver
Serei seu vampiro da guarda
E lhe darei conselhos obscenos
Massageando-lhe os pés descalços
Com seus passos medirei o destino
De nosso desatino farei uma choupana
Onde a lua possa vir se balançar
Num crescente entre os galhos
E nossa pressa e nossos atalhos
Nos levem de volta aos abraços
Que deliciados experimentamos
quando deixamos o paraíso

Nenhum comentário: