Já mordi tua ausência
de fazer sangrar a gengiva
mas não pude manter viva
a minha solidão
Este é um blog de poesia. Mas, como o título indica, não de poesia comportada e/ou confessional que existe pelaí... Nada temos contra esse tipo de poesia, mas queremos provocar o "Pô!?" nos que nos lêem. Aquele ângulo irreverente... aquela resposta desconcertante... é isso, uma poesia que, sem surpresas, tenta ainda surpreender... Se conseguirmos, tudo bem. Se não, ao menos tentamos (e nos divertimos). Se gostou, una-se a nós. Siga o blog, comente e divulgue. Arte ao fundo de Francisco Mibielli
24 de setembro de 2011
23 de setembro de 2011
5 de setembro de 2011
1 de setembro de 2011
é...
É na poesia que sigo teus passos
E com ela me torno mais palavra
Menos honra e penso e existo
Como se o logo fosse anormal
E o agora não importasse a ninguém
É na poesia que sou menos conseqüente
E consequentemente me sinto todo
Como se sente alguém que se pertence
Pertencendo a outrem
É na poesia que me sinto mais amargo
E me reprovo a todo instante
Para saber se meu gosto pode variar
De acordo com a presença alheia
É na poesia que não durmo de noite
Esperando que me venham buscar
Numa ambivalência cuja sirene
Fique gravada para sempre nos ouvidos
Daqueles que têm certezas
E com ela me torno mais palavra
Menos honra e penso e existo
Como se o logo fosse anormal
E o agora não importasse a ninguém
É na poesia que sou menos conseqüente
E consequentemente me sinto todo
Como se sente alguém que se pertence
Pertencendo a outrem
É na poesia que me sinto mais amargo
E me reprovo a todo instante
Para saber se meu gosto pode variar
De acordo com a presença alheia
É na poesia que não durmo de noite
Esperando que me venham buscar
Numa ambivalência cuja sirene
Fique gravada para sempre nos ouvidos
Daqueles que têm certezas
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