Nossas verdades se mesclavam
E o que mentíamos de nós
nos nós um do outro
nos laços dos nossos passos
nos fazia pensar em demasias
sem nunca aproveitar os dias
Este é um blog de poesia. Mas, como o título indica, não de poesia comportada e/ou confessional que existe pelaí... Nada temos contra esse tipo de poesia, mas queremos provocar o "Pô!?" nos que nos lêem. Aquele ângulo irreverente... aquela resposta desconcertante... é isso, uma poesia que, sem surpresas, tenta ainda surpreender... Se conseguirmos, tudo bem. Se não, ao menos tentamos (e nos divertimos). Se gostou, una-se a nós. Siga o blog, comente e divulgue. Arte ao fundo de Francisco Mibielli
27 de novembro de 2011
19 de novembro de 2011
Eu perderia as eiras pelo teu caminho
De beiras e o teu carinho de raminho
De rosa dos róseos do teu discernimento
Eu pediria um aumento do teu caminho
Pro meu caminho se quem caminha
Fosse comigo acolchoado pela vinha
Das palavras mais secas e tintas
E pensaria nas pintas como migalhas
Que as gralhas do teu caminho comeram
Pra me deixar perdido no teu caminho
Um pouco minotauro um pouco polegar
Deixado na carne digitado como o luar
Se o teu caminho o meu Caminha
Descrevesse em torta linha
Eu nem pensava as vezes duas
E descobria as rotas tuas
Mas se cada um seguisse o seu caminho
Triste eu não ficava em desalinho
Pulava no torvelinho de versos e alegria
Deixava os avessos na poesia
E me dedicava à orgia...
De beiras e o teu carinho de raminho
De rosa dos róseos do teu discernimento
Eu pediria um aumento do teu caminho
Pro meu caminho se quem caminha
Fosse comigo acolchoado pela vinha
Das palavras mais secas e tintas
E pensaria nas pintas como migalhas
Que as gralhas do teu caminho comeram
Pra me deixar perdido no teu caminho
Um pouco minotauro um pouco polegar
Deixado na carne digitado como o luar
Se o teu caminho o meu Caminha
Descrevesse em torta linha
Eu nem pensava as vezes duas
E descobria as rotas tuas
Mas se cada um seguisse o seu caminho
Triste eu não ficava em desalinho
Pulava no torvelinho de versos e alegria
Deixava os avessos na poesia
E me dedicava à orgia...
5 de novembro de 2011
Das cidades em que me vejo
Mais calvino,
Sinto os cheiros
De carícias ou de cenas
Desvairadas fantasias
Me tateio entre cores e demasias
Me abandono no intrincado dessas ruas
Busco esquina cujo bico
Empinado de arrepio
Corresponda ao vazio
Deste cio
Deste beco
Desta boca
A cidade que descrevo
Não é pouca
Tem andares de pessoas se querendo
Tem lugares de pessoas se buscando
Tem estátuas de razão estatelada
Tem espaço de paixão já cumulada
Tem ardores desta flor que ali viceja
Tem delícias de pensar a marginália
Tem um rio de janeiro até dezembro
Somos todos Ribeirinhos desse gozo
É por isso na cidade em que me abanco
Que o rio que banhamos é todo branco
Mais calvino,
Sinto os cheiros
De carícias ou de cenas
Desvairadas fantasias
Me tateio entre cores e demasias
Me abandono no intrincado dessas ruas
Busco esquina cujo bico
Empinado de arrepio
Corresponda ao vazio
Deste cio
Deste beco
Desta boca
A cidade que descrevo
Não é pouca
Tem andares de pessoas se querendo
Tem lugares de pessoas se buscando
Tem estátuas de razão estatelada
Tem espaço de paixão já cumulada
Tem ardores desta flor que ali viceja
Tem delícias de pensar a marginália
Tem um rio de janeiro até dezembro
Somos todos Ribeirinhos desse gozo
É por isso na cidade em que me abanco
Que o rio que banhamos é todo branco
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