23 de novembro de 2010

senti teu cheiro
no ar
enchi os pulmões
mas fui obrigado
a te soltar

19 de novembro de 2010

cansei de escrever poesia insinuante
agora escrevo em linha ereta

17 de novembro de 2010

As coisas não sabem
O que fazem
Mas nem por isso devem ser perdoadas
Devem ser impiedosamente usadas
Como coisas

16 de novembro de 2010

tenho que estar em você
como as coisas estão
num quarto de brinquedos
disponível
mas perdido